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Tradução e adaptação de mangás: reflexões e (im)possibilidades
Author(s) -
Rafael Schuabb Poll da Fonseca
Publication year - 2011
Publication title -
cadernos de literatura em tradução/cadernos de literatura e tradução
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2359-5388
pISSN - 1981-2558
DOI - 10.11606/issn.2359-5388.i12p137-151
Subject(s) - humanities , philosophy , art
A tradução é uma prática cuja relevância foi ressaltada por Jakobson (1975), linguista da Escola de Praga, e Guldin (2002), estudioso de Flusser, filósofo e escritor multilíngue. Sabemos que o ato de traduzir é muito mais complexo do que um simples escambo de sinônimos entre línguas. Quando a tradução se realiza em cima de uma história em quadrinhos requer um cuidado ainda maior, já que além do texto verbal ali apresentado há outro elemento textual de igual importância: o composto imagético. Como afirma Umberto Eco (2006), a relação entre os dois compostos textuais – verbal e imagético – é bastante complexa. No caso das histórias em quadrinhos japonesas, ou mangás, essa relação é ainda mais explorada por seus autores, já que o próprio idioma japonês apresenta em sua composição um largo uso de ideogramas. Neste artigo, busco apontar as principais problemáticas da tradução de mangás para a língua portuguesa, após uma reflexão sobre a (im)possibilidade da tradução, suscitada pela leitura de textos de Jakobson e Flusser, e considerando os obstáculos apontados pelo tradutor profissional de mangás Arnaldo Oka.

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