
A institucionalização do ensino de Arquitetura Paisagística no Rio de Janeiro
Author(s) -
Alda Azevedo Ferreira,
Fernando Pedro Carvalho Ono,
Cláudia Carvalho Leme Nóbrega
Publication year - 2017
Publication title -
paisagem e ambiente/paisagem e ambiente
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2359-5361
pISSN - 0104-6098
DOI - 10.11606/issn.2359-5361.v0i40p133-148
Subject(s) - humanities , habitus , sociology , art , social science , cultural capital
O ensino de arquitetura paisagística foi instituído pela primeira vez no Rio de Janeiro na década de 1930. Iniciado na Escola Nacional de Belas Artes a partir de reforma promovida por Lucio Costa entre os anos 1930 e 1931 a disciplina foi introduzida junto com a de urbanismo, originando a cátedra ‘Urbanismo e Arquitetura Paisagística’. Este artigo objetivou entender esse processo a partir de informações colhidas em fontes primárias, fundamentado pelos conceitos de campo e habitus, de Pierre Bourdieu. Descobriu-se que o arquiteto e urbanista Attílio Corrêa Lima foi o primeiro professor da disciplina e que o ato da inclusão disciplinar estava inserido na construção de um campo paisagístico na cidade do Rio de Janeiro naquele momento, propagado não só no campo da arquitetura, como articulado às esferas política, econômica, e social.