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Rousseau e suas autobiografias: além do autorretrato
Author(s) -
Adriano Eurípedes Medeiros Martins
Publication year - 2017
Publication title -
cadernos de filosofia alemã
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-9800
pISSN - 1413-7860
DOI - 10.11606/issn.2318-9800.v22i3p51-56
Subject(s) - humanities , philosophy
O sujeito que escreve sobre si mesmo e sua obra: eis a essência de uma obra autobiográfica. O estudo inicia pela abordagem da relação público-autor. Aqui os elementos “para quem” e “para quê”, apesar de significativos, serão secundários em face do autor que as escreve. Defendemos que o autor é uno com sua obra. Assim, Rousseau, ao se defender nas Confissões (1764-1770), está defendendo, por exemplo, o Contrato Social. Tal situação se repetirá com outras quatro obras confessionais e autobiográficas: Cartas ao Sr. Malesherbes (1762), Profissão de Fé do Vigário Saboiano (1762), Diálogos de Rousseau Juiz de Jean-Jacques (1772) e Devaneios de um caminhante solitário (1776-78).

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