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Dispersão categorial e metafísica em Aristóteles
Author(s) -
Marco Zingano
Publication year - 2003
Publication title -
discurso
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-8863
pISSN - 0103-328X
DOI - 10.11606/issn.2318-8863.discurso.2003.38063
Subject(s) - philosophy , humanities
Pode-se ver que, ao escrever EE I 8, tendo adotado a tese da multivocidade do ser e do bem, Aristóteles não tinha ainda como estabelecer uma ciência única do ser, portanto, estava, em um certo sentido, sem metafísica. A noção de significação focal, criada para resolver o problema da diversidade de tipos de amizade em EE, não foi ainda aplicada ao ser; na EN, ao contrário, a diversidade dos tipos de amizade é explicada diferentemente e, ao que tudo indica. a significação focal já foi aplicada ao ser, tornando enfim possível uma metafísica compatível com sua irredutível multivocidade. Até então, porém, Aristóteles teve um período de desencanto metafísico; neste artigo. persigo algumas das marcas que tal período deixou em seus escritos.

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