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Será o Hegelianismo uma Forma de Espinosismo?
Author(s) -
Maria Borges
Publication year - 1999
Publication title -
discurso
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-8863
pISSN - 0103-328X
DOI - 10.11606/issn.2318-8863.discurso.1999.38027
Subject(s) - philosophy , humanities , hegelianism , epistemology
Nosso propósito aqui não é traçar um quadro comparativo exaustivo entre a filosofia hegeliana e a filosofia de Espinosa (1). Pretendemos apenas esclarecer, pela indagação sobre uma possível matriz panteísta do pensamento de Hegel, a compreensão hegeliana sobre a relação entre Absoluto e mundo finito. Mostraremos que Espinosa influencia Hegel desde os tempos de Tübingen e que o hegelianismo passará sucessivamente por três fases distintas: uma primeira fase de entusiasmo peIo panteísmo, entusiasmo esse partilhado com Schelling; uma segunda fase de crítica ao espinosismo, bem como à sua assimilação pela doutrina de Schellinig; uma terceira fase, na qual Hegel tomaria uma posição de aceitação crítica do espinosismo. Por fim, tentaremos mostrar que a crítica dirigida a Espinosa pelo Hegel da maturidade consiste em apontar a falta de reflexão presente no panteísmo, o que só poderia ser corrigido por meio das categorias presentes na Doulrina da Essência.

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