
Degradabilidade “in situ” da fibra do bagaço de cana-deaçúcar tratado com soluções alcalinas e da proteína do farelo de algodão, em bovinos fistulados
Author(s) -
Sylvia Sonksen,
Carlos de Sousa Lucci,
Laércio Melotti
Publication year - 1997
Publication title -
brazilian journal of veterinary research and animal science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.187
H-Index - 17
eISSN - 1678-4456
pISSN - 1413-9596
DOI - 10.11606/issn.2318-3659.v34i2p73-77
Subject(s) - chemistry , zoology , nuclear chemistry , biology
Foram utilizados quatro bovinos, mestiços europeu/zebu com peso médio de 150 kg, dotados de cânulas ruminais, para estimar as taxas de degradabilidade in situ da matéria seca e da fibra em detergente neutro, do bagaço de cana-de-açúcar, bem como da matéria seca e da proteína bruta do farelo de algodão. Foram comparados quatro tratamentos: A- Bagaço de cana-de-açúcar tratado por imersão em água (pH = 6,5) e mistura de concentrados contendo tampões; B- Bagaço de cana-de-açúcar tratado com água e mistura de concentrados (controle); C- Bagaço de cana-de-açúcar tratado com solução a 30% de cinza de madeira (pH = 11,0) e mistura de concentrados; D- Bagaço de cana-de-açúcar tratado com solução a 2% de hidróxido de sódio (pH = 11,5) e mistura de concentrados. O delineamento foi o quadrado latino (4 x 4) e os seguintes resultados foram obtidos: a degradabilidade da matéria seca do bagaço de cana-de-açúcar foi maior para o tratamento D, bem como para a fibra em detergente neutro, porém, neste caso, nos tempos de incubação 72 h e 96 h. O farelo de algodão apresentou degradabilidades da matéria seca e da proteína bruta iguais em todos os tratamentos. O tratamento D foi eficiente para aumentar a degradabilidade ruminal do bagaço da cana-de-açúcar.