z-logo
open-access-imgOpen Access
“Ja, das Ist das Platz”: O Tatear Pela Imutabilidade da Memória na Topografia de “Shoah”, de Claude Lanzmann
Author(s) -
Fernanda Bender
Publication year - 2018
Publication title -
cadernos de língua e literatura hebraica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-8051
pISSN - 1415-7977
DOI - 10.11606/issn.2317-8051.cllh.2017.142478
Subject(s) - humanities , art , philosophy
Dentre as obras que compõe o cânone cinematográfico a respeito da Shoah, a homônima produção de Claude Lanzmann ocupa uma posição quase lendária, conferida pela singularidade de suas mais de nove horas de duração e pela sua composição inteiramente imagética-testemunhal. Este breve artigo, que não propõe muito mais que apresentar, de forma introdutória, um olhar sobre alguns pontos centrais dessa produção – a articulação da memória, da possibilidade narrativa, da relação entre indivíduo, cultura e espaço etc. –, pretende focar-se no subjetivo e dinâmico aspecto dado por Lanzmann a esta obra atemporal, que se esquiva tanto da apreensão histórica quanto de uma compreensão objetiva. Por intermédio dessas reflexões, cabe-nos questionar a intenção do diretor para com a obra, assim como a da obra para com seu público.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here