
Trânsito como fator estressor para os trabalhadores
Author(s) -
Talita Zerbini,
Adriana de Almeida Campos Ridolfi,
Ana Cláudia Camargo Gonçalves da Silva,
Lys Esther Rocha
Publication year - 2009
Publication title -
saúde, ética and justiça
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-2770
pISSN - 1414-218X
DOI - 10.11606/issn.2317-2770.v14i2p77-83
Subject(s) - font , span (engineering) , humanities , life span , psychology , art , gerontology , medicine , structural engineering , engineering , visual arts
Contexto: Segundo dados do IBGE (2007), São Paulo tem cerca de 5 milhões de veículos e oscongestionamentos de trânsito constituem fatos corriqueiros. O stress afeta o motorista em três níveis diferentes:afetivo, cognitivo e físico. Objetivo: Verificar se os indivíduos que necessitam de maior atenção no trânsito (motoristas) ficam mais estressados do que aqueles que enfrentam o trânsito passivamente como passageiros. Metodologia:Estudo Observacional Transversal com 39 (3,9%) dos trabalhadores ativos de uma Empresa de Sistemas Automotivos da Grande São Paulo com 1000 funcionários. Os dados foram colhidos por meio de dois questionários, sendo o primeiro relacionado a questões gerais sobre o trânsito e o segundo, a aplicação da LSS (lista de sintomas de stress).Resultados e discussão: A maioria dos funcionários é do sexo feminino, tem idade superior a 30 anos e ganha entreR$ 415,0 e R$1.245,0 por mês. A maioria utiliza apenas um meio de transporte para se deslocar para o trabalho, o ônibus fretado. Dentre os entrevistados, os que utilizavam este meio eram os que despendiam menor tempo totalno deslocamento para o trabalho. A maioria dos funcionários da área administrativa, de maior faixa salarial, atribuiuuma nota superior a 5 (em escala de 0 a 10) ao stress causado pelo trânsito, em contraste aos da área de produção. Conclusão: Na amostra estudada o tempo de deslocamento para o trabalho depende primordialmente do tipo de transporte utilizado pelo trabalhador, sendo o carro o principal responsável pelo maior stress dos funcionários.