
A funcionalidade de usuários acometidos por AVE em conformidade com a acessibilidade à reabilitação
Author(s) -
Eleazar Marinho de Freitas Lucena,
Jairo Domingos de Morais,
Hermínio Rafael Lopes Batista,
Luciana Moura Mendes,
Kátia Suely Queiroz Ribeiro Silva,
Robson da Fonseca Neves,
Geraldo Eduardo Guedes de Brito
Publication year - 2011
Publication title -
acta fisiátrica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-0190
pISSN - 0104-7795
DOI - 10.11606/issn.2317-0190.v18i3a103634
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença crônico-degenerativa e representa um desafio tanto pelo impacto social, quanto pelas repercussões na vida das pessoas, pois, quando não letal, o AVE geralmente provoca graves repercussões para o indivíduo, a família e a sociedade. O presente estudo tem como objetivo descrever e analisar a funcionalidade dos usuários com AVE, adscritos na área de cobertura das Equipes de Saúde da Família do município de João Pessoa, em conformidade com o acessibilidade que tenham tido à reabilitação. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com amostra de 140 indivíduos com idade acima de 18 anos, acometidos por AVE no período entre os anos de 2006 e 2010. As variáveis descritivas foram aquelas que identificam os sujeitos da amostra e caracterizam o AVE clinicamente. Para avaliar a funcionalidade dos sujeitos utilizou-se o domínio Atividade e Participação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). A associação das categorias de atividade e participação com a acessibilidade à reabilitação foi verificada por meio do teste Qui-Quadrado com nível de significância de 5%. Constatou-se maior comprometimento nas categorias Uso fino da mão, Recreação e Lazer, Deslocar-se e Fala no grupo dos participantes que tiveram acessibilidade aos serviços de reabilitação, indicando que a dificuldade nestas atividades provoca no individuo a necessidade de inserção nos serviços destinados a reabilitação. Este estudo demonstrou que a maioria dos pacientes pós-AVE apresenta consequências crônicas em suas funções corporais, predispondo a necessidade de inserção contínua nos serviços de reabilitação para maximizar a funcionalidade nas atividades cotidianas e facilitar a participação social.