z-logo
open-access-imgOpen Access
Promessa ou conquista? Virgílio e a bandeira de Minas Gerais (1788-1963)
Author(s) -
Alexandre Pinheiro Hasegawa,
Joaci Pereira Furtado
Publication year - 2021
Publication title -
revista de história
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2316-9141
pISSN - 0034-8309
DOI - 10.11606/issn.2316-9141.rh.2021.171248
Subject(s) - art , humanities
A Inconfidência Mineira é o único episódio do passado colonial que figura no calendário cívico brasileiro como um feriado. Além de associada à figura de Tiradentes, não por acaso oficialmente assemelhada à imagem de Cristo, a bandeira que os inconfidentes teriam esboçado acabou oficializada em 1963 na forma hoje conhecida e tornou-se outro símbolo da conjura eleita como instante fundador da emancipação nacional. Porém, o lema que a compõe – Libertas quæ sera tamen – necessitava de exame mais acurado e de uma compreensão mais precisa da intenção dos inconfidentes, em especial Alvarenga Peixoto, ao escolher esse fragmento das Éclogas de Virgílio (1.27), correntemente traduzido como “Liberdade, ainda que tardia”. Este artigo propõe outra tradução – e, portanto, nova interpretação para esse fragmento. 

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here