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Violência obstétrica e o paradigma do discurso hegemônico na área da saúde
Author(s) -
Renato Duro Dias,
Mariana Lannes Lindenmeyer,
Flávio José Simioni,
Wesley Pereira Tomaz
Publication year - 2021
Publication title -
revista de direito sanitário
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.122
H-Index - 2
eISSN - 2316-9044
pISSN - 1516-4179
DOI - 10.11606/issn.2316-9044.rdisan.2021.159259
Subject(s) - sociology
O presente artigo investigou o processo de naturalização das práticas de violência obstétrica e de constante silenciamento sofrido pelas mulheres. O estudo pretendeu verificar se a hegemonia do discurso dos profissionais de saúde interfere na percepção dos casos de violência obstétrica. A partir da perspectiva histórica sobre o tema, foi possível compreender a origem do debate e sua delimitação enquanto violência sofrida pelas mulheres na assistência ao parto ou ao abortamento. Em um segundo momento, evidenciada a problemática em torno das relações entre profissionais de saúde e pacientes, o estudo tratou da teoria política de Ernesto Laclau e de Chantal Mouffe, matriz teórica de análise dos fenômenos sociais e políticos. No presente caso, esta teoria compôs a análise sobre a formação do discurso hegemônico existente na área da saúde. Demonstrada tal hegemonia discursiva, demonstrou-se ainda a interferência dessa realidade na percepção dos casos de violência obstétrica. Por fim, analisou-se alternativas para a transformação do discurso em hegemonia.

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