
O efeito da órtese curta para rizartrose na força de preensão e força de pinça: estudo de caso único
Author(s) -
Larissa Keli de Sousa,
Alessandra Prado Rezende,
Adriana Maria Valladão Novais Van Petten
Publication year - 2015
Publication title -
revista de terapia ocupacional da universidade de são paulo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2238-6149
pISSN - 1415-9104
DOI - 10.11606/issn.2238-6149.v26i2p250-257
Subject(s) - dorsum , physics , humanities , medicine , anatomy , art
Os objetivos deste trabalho consistiram em documentar o impacto da órtese curta para a rizartrose, ventral e dorsal, na força de preensão e força de pinça. Quanto à metodologia, foi realizado um estudo experimental de caso-único do tipo AB. A fase A, com duração de quatro semanas, consistiu em intervenção tradicional de terapia ocupacional. A fase B, com duração de seis semanas, incluiu o uso de órtese curta ventral ou dorsal para rizartrose. Duas mulheres com rizartrose participaram do estudo e foram avaliadas semanalmente quanto à força de preensão e pinça (lateral, trípode e polpa-a-polpa). Empregou-se na análise dos dados os métodos estatísticos Celeration Line e Banda de Dois Desvios-Padrão, assim como da Análise Visual.Os resultados foram: o uso de órtese curta ventral em mão dominante levou a um aumento na força de preensão, pinça trípode e pinça polpa-a-polpa, bem como redução da força de pinça lateral. Já o uso da órtese curta dorsal em mão não dominante levou à diminuição da força de pinça lateral, trípode e polpa-a-polpa, não havendo alteração na força de preensão manual. Com os resultados do estudo, conclui-se que o uso de órtese curta ventral e dorsal na rizartrose interferem na força de preensão e força de pinça. Essa informação pode ser útil aos terapeutas ocupacionais e demais profissionais de reabilitação da mão que trabalham com essa clientela na definição do tipo e tempo de uso da órtese, minimizando seu impacto na força de preensão.