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Clements e o conceito de clímax
Author(s) -
Tatiane Barbosa Martins,
Lilian Al-Chueyr Pereira Martins
Publication year - 2020
Publication title -
filosofia e história da biologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2178-6224
pISSN - 1983-053X
DOI - 10.11606/issn.2178-6224v15i2p225-255
Subject(s) - humanities , philosophy
Frederic Edward Clements (1874-1945), botânico norte-americano, deixou contribuições para a ecologia durante as quatro primeiras décadas do século XX. A ele é atribuída a proposta de conceitos como sucessão ecológica e clímax. O objetivo deste artigo é discutir sobre o percurso que levou Clements ao conceito de clímax no período compreendido entre 1904 e 1936. Além disso, esclarecer como esta contribuição foi recebida pela comunidade científica na época.  Esta pesquisa levou à conclusão de que o termo clímax, ou mesmo sua conotação, não surgiram de imediato nas publicações de Clements (1904; 1905). Eles só apareceram a partir de 1916 (Clements, 1916) e estão intimamente relacionados com outras concepções suas como associação e organismo complexo, presentes em trabalhos anteriores (Clementes, 1904; Clements, 1905).  Clements se baseou em estudos de campo e laboratório e em contribuições de outros autores. Não detectamos mudanças significativas em relação ao conceito de clímax entre 1916 e 1936. Ocorreu apenas a adição de mais detalhes e um refinamento das explicações anteriores. Quanto à recepção por parte da comunidade científica da época, pode-se dizer que as críticas foram dirigidas principalmente à restrição do clímax a aspectos climáticos e sua relação com a ideia de organismo complexo.

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