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O prontuário eletrônico do paciente em escala nacional
Author(s) -
Maria Cristiane Barbosa Galvão,
Ivan Luiz Marques Ricarte
Publication year - 2019
Publication title -
incid
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-2075
DOI - 10.11606/issn.2178-2075.v10i1p244-264
Subject(s) - humanities , political science , physics , art
Introdução. Dada a histórica fragmentação dos sistemas de informações em saúde gerada por múltiplas iniciativas locais, regionais e nacionais de implantação de tecnologias de informação e comunicação, muitos países têm buscado soluções que permitam a interoperabilidade dos sistemas existentes e/ou a proposição de sistemas únicos para a coleta de dados clínicos em escala nacional. Objetivo. Estudar o caso australiano de implantação do prontuário eletrônico do paciente em escala nacional, por ser considerada uma iniciativa bem sucedida no cenário internacional e que visa o empoderamento do paciente. Metodologia. Realizou-se um estudo qualitativo descritivo com base em levantamento documental, incluindo artigos científicos e literatura cinzenta. Resultados. Foram recuperados 1301 artigos da PubMed relacionados ao prontuário eletrônico da Austrália e, após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, 23 artigos relacionados à iniciativa australiana foram selecionados, bem como cinco documentos em portais governamentais e de organizações não-governamentais. Quatro aspectos centrais foram observados: o sistema de saúde australiano, o processo de implantação, as características e as avaliações sobre o prontuário eletrônico australiano. Conclusão. Embora o sistema nacional de prontuário eletrônico da Austrália seja reconhecido internacionalmente como uma iniciativa bem-sucedida, muitas barreiras precisam ser superadas para que haja uma aceitação ampla por parte da população e dos profissionais de saúde envolvidos em sua utilização. Adicionalmente, um sistema de prontuário eletrônico compartilhado a nível nacional, controlado pelo paciente, altera substancialmente as tradicionais relações de poder, geralmente médico-centradas, requerendo uma revisão dos processos de trabalho na assistência em saúde.

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