
Colonized image
Author(s) -
Claudia Rodríguez-Ponga Linares
Publication year - 2015
Publication title -
ars
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2178-0447
pISSN - 1678-5320
DOI - 10.11606/issn.2178-0447.ars.2015.105524
Subject(s) - denial , the renaissance , analogy , relation (database) , imago , perspective (graphical) , power (physics) , philosophy , history , aesthetics , literature , art , sociology , epistemology , art history , psychoanalysis , psychology , visual arts , botany , quantum mechanics , database , biology , computer science , physics
Este ensaio considera a origem mágica do termo imago e sua problemática relação com o real e o ilusório dentro de uma lógica binária e moralmente conotada. Baseando-nos na teoria da imagem de Durand e tirando proveito de uma analogia entre O retorno do real de Hal Foster e As Bacantes de Eurípides, revela-se um medo da imagem como outro e uma negação esquizofrênica de seu poder. A partir da obra de Hans Belting intitulada Florencia y Bagdad, na qual demostra-se que perspectiva renascentista surge de uma teoria óptica árabe não icônica mas científica, segue-se uma análise deste sistema de representação como ferramenta legitimadora. A teoria distorcida que o Renascimento italiano abandeirou teve consequências não previstas no pensamento ocidental e resultou na visualidade segundo a definição oferecida por por Nicholas Mirzoeff em “The right to look”.