
As estruturas da reificação em curso: Walter Benjamin e Guy Debord, leitores de História e Consciência de Classe
Author(s) -
Deni Ireneu Alfaro Rubbo
Publication year - 2010
Publication title -
plural
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2176-8099
DOI - 10.11606/issn.2176-8099.pcso.2010.74551
Subject(s) - philosophy , humanities
Partindo dos pressupostos da centralidade do fetichismo da mercadoria, lançados em História e Consciência de Classe, Lukács aqueceu alguns estudos posteriores, no âmbito do marxismo, tanto nos desdobramentos da teoria como na propulsão de reescrever a história. Em um primeiro momento, o foco será a relação desigual entre Marx e Lukács, no que concerne ao fenômeno da reificação. Depois, serão destacados os estudos de Walter Benjamin, em sua análise sobre a metrópole parisiense no século XIX, e Guy Debord, em uma explanação sobre um novo grau do fenômeno reificado, implicando uma imagem-espetáculo da vida social humana. Para ambos, as tensões temporais do mundo capitalista industrial e moderno se caracterizam em um “tempo prisioneiro” e para o qual tal rompimento incidiria sobre a negatividade do mundo do capital, atualizando, assim, em outros níveis, os postulados sobre fenômeno da reificação.