
Pensar, gostar e considerar importante a prática de atividade física aumentam as chances de ser ativo no lazer?
Author(s) -
Elaynne Silva de Oliveira,
Claudia Vanisse de Brito Costa,
Sérgio Souza,
Wellington Roberto Gomes de Carvalho,
Emanuel Péricles Salvador
Publication year - 2020
Publication title -
medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.104
H-Index - 10
eISSN - 2176-7262
pISSN - 0076-6046
DOI - 10.11606/issn.2176-7262.v53i4p430-437
Subject(s) - humanities , physical activity , physics , philosophy , medicine , physical medicine and rehabilitation
Embora reconhecida como comportamento de extrema importância na saúde da população, a prática de atividade física regular ainda é um grande desafio. Objetivo: verificar o nível de atividade física no lazer e possíveis fatores correlatados em uma comunidade acadêmica do nordeste brasileiro. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, constituído por discentes, docentes e técnicos administrativos, utilizou-se como instrumento “Mapa de Atividade Física e Saúde-MAFIS”, realizou-se estatística descritiva, teste de Qui quadrado, com posterior montagem do modelo de regressão logística. Resultados: 52,1% atingiram as recomendações de atividade física (AF), os homens apresentam 65,3% (OR: 1,65; IC95%: 1,29-2,11) mais chance de serem ativos, quem gosta de AF tem duas (OR: 2,02; IC95%: 0,82-4,96) a 4,8 (OR: 4,84; IC95%: 1,99-11,8) vezes mais chance de praticar AF, achar importante fazer AF (OR: 2,23; IC95%: 0,48-10,4) e menos dias sentado aumenta de 48,3% (OR: 1,48; IC95%: 1,032- 2,130) a 53,3% (OR: 1,53; IC95%: 1,09-2,13) a chance de fazer AF e quem pensa em fazer AF (OR: 0,362; IC: 0,203-0,645) tem menos chance de ser ativo. Conclusão: Gostar, considerar importante e menos dias sentados aumentam as chances de fazer atividade física, já pensar sempre em fazer, diminui a chance de ser ativo no lazer.