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Estudo retrospectivo de fatores de risco materno, pré e perinatal para paralisia cerebral na rede pública de saúde
Author(s) -
Thamires Máximo Neves Felice,
Jair Lício Ferreira Santos,
Luzia Iara Pfeifer
Publication year - 2019
Publication title -
medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.104
H-Index - 10
eISSN - 2176-7262
pISSN - 0076-6046
DOI - 10.11606/issn.2176-7262.v52i3p179-191
Subject(s) - medicine , cerebral palsy , gynecology , psychiatry
Estudo retrospectivo. Objetivo: Verificar os fatores de risco para paralisia cerebral no período de 5 anos (2010-2014) no município de Ribeirão Preto – SP, buscando identificar a proporção de crianças nascidas na rede pública e que foram identificadas como apresentando risco de atraso de desenvolvimento e, dentre estas, as diagnosticadas com paralisia cerebral, além de identificar os fatores de riscos mais prevalentes e associá-los ao diagnóstico de paralisia cerebral contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento de estratégias locais de prevenção e assistência no município. Metodologia: A coleta de dados identificou os bebês de risco e os riscos materno, pré e perinatais nos prontuários das crianças que frequentaram o serviço de referência, onde o desfecho final era o diagnóstico de paralisia cerebral Foram realizadas análises descritivas e testes de associação. Resultados: Dos nascidos vivos no período, 23,3% foram considerados com risco de atraso do desenvolvimento. Foram analisados 481 prontuários e em 76,92% não havia informação da saúde prévia da mãe e a maioria não planejou a gravidez. Cerca de 65% das crianças apresentavam indícios de alterações neurológicas e 73,4% tiveram alta por abandono. Conclusão: O estudo identificou as crianças que tiveram risco de atraso e verificou os riscos mais frequentes e o perfil das características pré e perinatais. Devido ao número de altas por abandono, não foi possível verificar o desfecho, comprometendo as análises de associação, estimativa da prevalência de paralisia cerebral e uma intervenção mais direcionada no período de maior neuroplasticidade e melhor prognóstico, sendo necessárias adequações no serviço.

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