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Variações da pressão intracraniana durante manobra de expansão pulmonar em pacientes com trauma cranioencefálico grave, monitorizados em unidade de terapia intensiva
Author(s) -
Silvia Aparecida Ferreira,
Vera Lúcia Israel,
Luiz Roberto Aguiar
Publication year - 2009
Publication title -
medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.104
H-Index - 10
eISSN - 2176-7262
pISSN - 0076-6046
DOI - 10.11606/issn.2176-7262.v42i4p466-476
Subject(s) - medicine , gynecology
A fisioterapia dispõe de recursos específicos para a reabilitação em unidade de terapia intensiva (UTI), assim como nos pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE) grave. Entre essas técnicas, destaca- se a manobra de expansão pulmonar, que é uma técnica cinesioterapêutica, a qual tem função de mobilizar secreção pulmonar, prevenir e tratar atelectasias. Modelo do estudo: O estudo foi classificado como pesquisa de campo (experimental), baseada em avaliação da PIC durante e após a manobra de expansão pulmonar. Objetivo: Verificar a influência da manobra fisioterapêutica de expansão pulmonar nos valores da pressão intracraniana (PIC) em pacientes com TCE grave. Metodologia: A pesquisa foiaprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da PUCPR, com o parecer 1455. Foi realizada na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Universitário Cajuru, Curitiba-PR. Participaram do estudo 15 pacientes de ambos os sexos, com TCE grave e com faixa etária entre 18 e 50 anos. As variáveis monitorizadas foram a PIC, a pressão arterial média (PAM) e a pressão de perfusão cerebral (PPC). Resultados: Durante a aplicação do protocolo de pesquisa observou-se que a PAM e a PPC mantiveram-se dentro ou próximos da normalidade com mínimas variações, enquanto que a PIC evolui com variação aproximada de 1 mmHg retornando aos valores iniciais. As médias da PIC no 1º dia, 2º dia e 3º dia foram 5,42 (±4,69) mmHg, 6,71 (±6,84) mmHg e 5,60 (±4,33) mmHg, com significância estatística respectivamente p<0,001, p=0,008 e p=0,001. Conclusões: A manobra de expansão pulmonar pode ser realizada em pacientes com TCE grave, estáveis hemodinamicamente e com PIC abaixo de 20 mmHg.

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