
O EXAME FÍSICO DA TIREÓIDE
Author(s) -
Léa Maria Zanini Maciel
Publication year - 2007
Publication title -
medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.104
H-Index - 10
eISSN - 2176-7262
pISSN - 0076-6046
DOI - 10.11606/issn.2176-7262.v40i1p72-77
Subject(s) - physics , humanities , medicine , philosophy
O exame físico da tireóide é considerado difícil para uma grande maioria de médicos e deverá fazer parte da avaliação sistemática de um paciente pois, muitas vezes, só através dele é possível fazer diagnósticos de distúrbios tireoidianos. Ele compreende a inspeção, palpação e ausculta. A glândula normal, geralmente, não é visível. Para a realização da palpação é imprescindível a correta localização anatômica da glândula. O tamanho dos lobos, assim como sua consistência e mobilidade, a presença de dor ou alterações de sua superfície devem ser assinalados. Com dados da palpação, a tireóide será classificada como de tamanho normal ou aumentado (bócio) e se este bócio é difuso ou nodular. Caso um nódulo ou mais nódulos sejam palpados, o bócio é classificado em bócio uninodular e bócio multinodular, respectivamente. A ausculta da glândula é reservada a pacientes que apresentam sintomas e/ou sinais de hipertireoidismo.