
A relação com o doente sem possibilidade de manejo terapêutico
Author(s) -
Karin Aparecida Casarini,
Aníbal Basile-Filho
Publication year - 2005
Publication title -
medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.104
H-Index - 10
eISSN - 2176-7262
pISSN - 0076-6046
DOI - 10.11606/issn.2176-7262.v38i1p69-73
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
A capacidade da ciência médica de prolongar a vida através de tecnologia, principalmente no âmbito das unidades de terapia intensiva, tem gerado muitos debates, entre profissionais de saúde e segmentos diversos da sociedade, sobre o quanto o médico deve manter o tratamento de pacientes terminais ou sem possibilidade terapêutica. Estudos demonstraram que a maioria das mortes nos Centros de Terapia Intensiva ocorre após a recusa ou restrição de um tratamento em particular. Muitos profissionais da área da saúde desconhecem essa realidade e, conseqüentemente, têm dificuldade em aceitá-las. Torna-se de suma importância que as decisões sobre o estágio terminal e/ou sobre as medidas para prolongamento da vida sejam discutidas, desde sua definição, entre os médicos intensivistas e assistentes, enfim entre toda a equipe multidisciplinar que está assistindo o paciente. Este artigo de revisão aborda os principais aspectos envolvidos no atendimento do paciente sem possibilidades de manejo terapêutico.