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Estudo anatômico da veia renal esquerda de cadáveres humanos brasileiros
Author(s) -
Pedro Duques,
Juliana R. Rodrigues,
Francisco B. Silva Neto,
Elry M.V. S. Neto,
Elivaldo S. de Tolêdo
Publication year - 2002
Publication title -
medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.104
H-Index - 10
eISSN - 2176-7262
pISSN - 0076-6046
DOI - 10.11606/issn.2176-7262.v35i2p184-191
Subject(s) - medicine
O estudo das variações anatômicas da veia renal esquerda (VRE) é matéria de importância na realização das anastomoses para o tratamento cirúrgico da hipertensão portal, estudos radiológicos e para as nefrectomias de doadores de transplante renal. Trata-se de um estudo observacional transversal e retrospectivo, cujo objetivo foi identificar e avaliar as variações anatômicas da VRE em cadáveres. Um total de 34 cadáveres foi analisado (24 do sexo masculino, 10 do sexo feminino) sob os seguintes aspectos: número de tributárias renais, número de veias renais acessórias, posição em relação à aorta abdominal (Ao) e à artéria renal esquerda (ARE) e comprimento da VRE. A VRE era única em 91,1% (n=31) dos casos e dupla em 8,9% (n=3). Observou-se um caso de VRE circum-aórtica. Dos 34 casos estudados, 55,8% (n=19) apresentavam duas tributárias, que se uniam para formar a VRE principal, 14,7% (n=5) apresentavam três tributárias e, em 29,4% (n=10), elas eram ausentes ( quando a VRE originase diretamente do rim, sem que fossem visualizadas, no hilo, tributárias renais, que contribuíssem para a sua formação). A veia renoazigolombar esteve presente em 26,4%, n=9 (23,5%:única; 2,9%: dupla). A veia testicular / ovárica era única em 85,2% (n=29) e dupla em 8,8% (n=3).Em dois casos, não pôde ser estudada. Quanto à posição em relação à Ao e à ARE, a VRE encontrava-se predominantemente na topografia anterior, com variações percentuais de 44,5% a 96,5%, dependendo se a ARE era única, dupla ou tripla. O comprimento médio foi de 5,4cm, variando de 2,2cm a 8,0cm. Conclui-se, no presente estudo, que as tributárias renais foram mais freqüentes em número de duas; a veia renoazigolombar esteve presente em freqüência inferior à da literatura; a veia testicular / ovárica foi mais freqüente na forma única; a posição mais freqüente em relação à Ao e à ARE foi a anterior e o comprimento médio da VRE concordou com apenas duas das publicações onde tal parâmetro foi avaliado.

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