
Aspectos microbiológicos e resposta terapêutica de 180 pacientes com endocardite infecciosa ocorridos em Ribeirão Preto entre 1992 e 1997
Author(s) -
Tarciso Schirmbeck,
Everaldo Ruiz Júnior,
Luiz Tadeu Moraes Figueiredo
Publication year - 2000
Publication title -
medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.104
H-Index - 10
eISSN - 2176-7262
pISSN - 0076-6046
DOI - 10.11606/issn.2176-7262.v33i2p129-135
Subject(s) - staphylococcus aureus , streptococcus , medicine , microbiology and biotechnology , endocarditis , biology , bacteria , genetics
Neste trabalho, analisaram-se bactérias isoladas em 180 episódios de endocardite infecciosa, ocorridos em Ribeirão Preto, entre 1992 e 1997, e suas susceptibilidades a antimicrobianos. Hemoculturas foram realizadas em 93,8% dos casos, sendo que, em 60,7% deles, foi identificado, pelo menos, um agente etiológico. As bactérias mais comumente isoladas nos pacientes com EI foram Staphylococcus aureus, 31,0 % (52/168), Streptococcus viridans, 15,9 % (27/168), Streptococcus do Grupo D, 6,6% (11/168), Gram negativas, 5,3 % (9/168) e Staphylococcus epidermidis, 4,2 % (7/168). Dos Staphylococcus aureus, todos os testados mostraram-se sensíveis à vancomicina e à teicoplanina, 86,5%, mostraram-se sensíveis a aminoglicosídios (gentamicina e amicacina), 85% à cefalosporina de primeira geração (cefalotina) e 79% à oxacilina. Streptococcus viridans isolados, todos foram sensíveis ao cloranfenicol, à vancomicina e apenas dois foram resistentes à ampicilina e à penicilina G. Quanto aos Streptococcus do Grupo D, todos mostraram-se sensíveis à penicilina G, à ampicilina, ao cloranfenicol e à vancomicina.