
Hipertensão intracraniana
Author(s) -
Carlos Gilberto Carlotti,
Benedicto Oscar Colli,
Luiz A. A. Dias
Publication year - 1998
Publication title -
medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.104
H-Index - 10
eISSN - 2176-7262
pISSN - 0076-6046
DOI - 10.11606/issn.2176-7262.v31i4p552-562
Subject(s) - medicine , humanities , nuclear medicine , art
A relação entre o conteúdo da caixa intracraniana e o seu volume determina a pressão intracraniana (PIC), que tem como referência a pressão atmosférica. Em condições normais, a pressão intracraniana tem flutuações determinadas pelos ciclos respiratório e cardíaco. Várias doenças determinam o aumento da pressão intracraniana, sendo a mais freqüente o traumatismo craniencefálico. Para o diagnóstico da hipertensão intracraniana (HIC) deve-se valorizar o quadro clínico, constituído de cefaléia, vômitos e papiledema. Dos exames subsidiários, os mais importantes são os métodos de imagem principalmente Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Nuclear Magnética (RNM). Para os casos graves de HIC, o ideal durante o tratamento é que a PIC esteja monitorizada. Diversas modalidades podem ser utilizadas, como a hipocapnia induzida pela hiperventilação, os diuréticos osmóticos, a hipotermia e cuidados especiais no tratamento geral dos pacientes.