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Mielorradiculopatia esquistossomótica
Author(s) -
Lívia Helena Gomes de Barros Brandão,
Camila Neves de Melo Cavalcanti,
Laércio Pol Fachin,
Adriana Ávila Moura,
Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires
Publication year - 2021
Publication title -
medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.104
H-Index - 10
eISSN - 2176-7262
pISSN - 0076-6046
DOI - 10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2021.172776
Subject(s) - medicine
A esquistossomose é uma endemia parasitária típica das Américas, Ásia e África. A Mielorradiculopatia Esquistossomótica surge como uma evolução severa da infecção por esquistossomose e, apesar de muito comum, sua prevalência em áreas endêmicas vem sendo subestimada. Objetivo: relatar caso de Mielorradiculopatia Esquistossomótica ocorrido em paciente pediátrico. Metodologia: estudo descritivo do tipo Relato de Caso retrospectivo, submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário CESMAC, CAAE: 28835220.0.0000.0039, N.º do Parecer: 3.898.292. Relato de caso: paciente do sexo masculino, previamente hígido, 11 anos, iniciou quadro com história álgica aguda em membros inferiores que piorava no período da noite acompanhada de relato de febre. Quadro clínico evoluiu com lombalgia, disúria, oligúria, posterior anúria e formação de globo vesical. Evoluiu, também, com paresia de membros inferiores. A investigação realizou-se com Exame Parasitológico de Fezes positivo para esquistossomose, além de Ressonância Magnética de coluna lombo-sacra que corroboraram com a hipótese diagnóstica. Instituiu-se tratamento com Albendazol, Praziquantel e pulsoterapia com Metilprednisolona durante internação. Paciente teve alta hospitalar com melhora de quadro neurológico, em uso de prednisona 40 mg/dia.  Conclusão: a MRE constitui a forma mais grave dentre as manifestações ectópicas da esquistossomose. A dificuldade do reconhecimento do quadro clínico e a limitação no acesso aos métodos complementares diagnósticos contribuem para o subdiagnóstico da enfermidade, acarretando sequelas graves para os portadores da doença e ocultando sua importância epidemiológica principalmente em pacientes pediátricos e jovens.

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