
Hérnia umbilical primária: melhor manejo operatório no adulto
Author(s) -
Cirênio de Almeida Barbosa,
Deborah Campos Oliveira,
Marcela de Matos Assunção,
Mariana Fonseca Guimarães
Publication year - 2021
Publication title -
medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-7262
pISSN - 0076-6046
DOI - 10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2021.172177
Subject(s) - gynecology , medicine , physics , humanities , philosophy
Modelo do estudo: Revisão sistemática. Objetivo: Avaliar se é facultativo ou imprescindível o uso de malha cirúrgica no reparo das pequenas hérnias umbilicais primárias, com orifício menor que 2 cm, a fim de oferecer melhores evidências aos cirurgiões e, assim, aprimorar o método cirúrgico e o seu desfecho. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura, cuja busca foi direcionada aos artigos que abordassem o manejo operatório das hérnias abdominais, sobretudo das hérnias umbilicais de pequeno tamanho. A pesquisa foi realizada nas bases de dados primárias PubMed, LILACS, Cochrane Library e Periódicos CAPES. Resultados: No total, foram incluídos quatro estudos. Foram avaliadas as taxas de recorrência, bem como as de complicações pós-operatórias após a correção da hérnia umbilical com e sem o uso de tela, observando-se o tamanho do defeito abdominal. Foi observada diminuição da recorrência das hérnias após o reparo com tela. No entanto, complicações, como infecção da ferida operatória, foram mais comumente observadas com o uso da prótese. Não houve consenso quanto ao uso da tela em hérnias menores que 1 cm. Conclusão: O uso de próteses pode vir a ser o tratamento de escolha no reparo das hérnias umbilicais primárias. Contudo, mais estudos são necessários para avaliar o papel dessa estratégia no manejo das hérnias menores que 1 cm.