z-logo
open-access-imgOpen Access
ERA UMA VEZ... ENTRE A TRADIÇÃO E A MODERNIDADE NAS VERSÕES DO CONTO “BRANCA DE NEVE”
Author(s) -
Adriane Figueira Batista
Publication year - 2018
Publication title -
revista desassossego
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2175-3180
DOI - 10.11606/issn.2175-3180.v9i18p63-73
Subject(s) - art , humanities
A figura da mulher foi e ainda é motivo de grandes contrastes dentro do cenário social e político, e isso se reflete no discurso literário. É por essa razão que faço emergir um olhar estético sobre duas personagens distantes, e, ao mesmo tempo próximas: Brancas de Neve; a princesa que habita no imaginário dos contos de fadas e Maria da Graça, a gerente bancária e personagem central do conto de Lídia Jorge. A primeira do século XIX, menina perdida na floresta, após ser deixada lá pelo caçador a mando de sua “madrasta” invejosa e cercada por sete anões; e a segunda do século XXI, mulher perdida na “selva de pedras” de uma grande cidade que, após um longo e produtivo dia de trabalho, se vê cercada por sete crianças, que caminham na aba de seu casaco durante uma noite fria de véspera de natal.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here