
Edifícios públicos: arquitetura forense: arquitetura moderna questionando a simbologia e mitos do Poder Judiciário no Estado de São Paulo
Author(s) -
Maria Tereza Regina Leme de Barros Cordido
Publication year - 2008
Publication title -
risco : revista de pesquisa em arquitetura e urbanismo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-4506
pISSN - 1679-3498
DOI - 10.11606/issn.1984-4506.v0i7p39-48
Subject(s) - humanities , art , political science
No estado de São Paulo, os edifícios do Judiciário, assim como os demais edifícios públicos, até fins dos anos 1950 eram projetados pelo Departamento de Obras Pública (DOP). Os edifícios da Justiça possuíam uma linguagem eclética, com forte ascendência acadêmica, que acentuava a presença do Estado e reforçava a hierarquia social. Com a introdução de um plano de governo com ideais modernizadores - o Plano de Ação (PAGE), de Carvalho Pinto (1959-1963) -, jovens arquitetos encontram solo para cultivar seus ideais de uma nova arquitetura, em que os edifícios forenses eram reformulados associando novas formas de relações sociais e de espaços democráticos, ainda que compatibilizados com as expectativas do "Estado modernizador" e "anos de euforia". Nesse período, a arquitetura no país viveu um momento singular de produção, além de contribuir para a difusão da arquitetura moderna.