z-logo
open-access-imgOpen Access
Escritório Técnico Ramos de Azevedo, Severo & Villares: longevidade, pluralidade e modernidade (1886-1980)
Author(s) -
Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno
Publication year - 2015
Publication title -
revista cpc
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1980-4466
DOI - 10.11606/issn.1980-4466.v0i19p194-204
Subject(s) - humanities , art , philosophy
Este artigo versa sobre a exposição Escritório Ramos de Azevedo: a arquitetura e a cidade e busca revelar o Escritório, Ramos de Azevedo e seus parceiros, por meio de alguns projetos feitos para o Estado e para particulares. De rara beleza, os desenhos encerram diversas narrativas, põem luz em comitentes, sócios e auxiliares, dando pistas sobre a cadeia produtiva que envolvia as obras e garantia a credibilidade do protagonista no imaginário coletivo. A bico de pena, aquarela ou blueprint, seus carimbos estampam abreviaturas, permitindo-nos vislumbrar arquitetos, engenheiros e desenhistas de um escritório que no auge chegou a integrar 500 colaboradores. Os projetos, que em seus pormenores chegam à escala do mobiliário e da descrição dos materiais, dão pistas sobre o cotidiano do Escritório, mas também nos convidam a caminhar pela cidade imaginando-a em construção. Aliás, é disso que também se trata: de uma São Paulo em franco processo de modernização, espalhando-se, verticalizando-se e arranhando os céus. Destacamos as três fases do Escritório: de 1886 à morte de Ramos; de 1928 a 1965, quando segue protagonizado por Ricardo Severo e Arnaldo Villares; e de 1965 a 1980, protagonizado por Roberto Pereira de Almeida e Affonso Iervolino. Especializadas, as obras públicas entremeiam-se às feitas para particulares e ambas merecem preservação tanto quanto os desenhos que as representam.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here