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Imunoterapia
Author(s) -
Aldren Thomazini Falçoni Júnior,
Bianca Savazzini-Reis,
Bruna Anchieta de Carvalho Zorzanelli,
Carolina Izoton Sadovsky,
Ednéa Zandonadi Brambila Carletti
Publication year - 2020
Publication title -
revista de medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-9836
pISSN - 0034-8554
DOI - 10.11606/issn.1679-9836.v99i2p148-155
Subject(s) - medicine , humanities , philosophy
Introdução: A imunoterapia caminha para se tornar uma expressiva ferramenta no combate ao câncer, a partir da manipulação do sistema imunológico dos pacientes para eliminar tumores. Muitas instituições têm investido em pesquisa na área, uma vez que as abordagens imunoterapeuticas apresentam vantagens sobre as terapias convencionais, além de apresentar potencial para cânceres até então intratáveis. Objetivo: Definir alguns mecanismos que baseiam a imunoterapia, além de citar suas classes e em quais tipos de câncer essas terapias têm sido utilizadas. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica feita por meio da seleção de artigos dos últimos 10 anos na base de dados PubMed com as palavras-chaves “Immunotherapy, Adoptive” combinado com o termo “Lymphocytes, Tumor-Infiltrating” e “Immunotherapy, Adoptive” combinado com “Neoplasms”. Resultados: O termo imunoterapia representa uma vasta classe de tratamentos baseados no Ciclo de Imunidade ao Câncer. Os Inibidores de Checkpoint, por exemplo, bloqueiam mecanismos de imunossupressão realizados pelo tumor. Já a Terapia com Células Adotivas consiste em extrair e capacitar linfócitos T dos próprios pacientes para identificar e combater antígenos específicos do tecido tumoral. Destacam-se também as vacinas, que utilizam células tumorais atenuadas e modificadas geneticamente para estimular a resposta imune. Essas terapias estão sendo estudadas em diversos tipos de melanomas, cânceres de mama, glioblastomas e cânceres hematológicos, tal como o mieloma metastático, entre outros. Além disso, a combinação de técnicas imunoterápicas com terapias convencionais também apresenta-se como alternativa promissora. No entanto, barreiras na consolidação de um método de produção mais eficiente e de menor custo ainda limitam a utilização em massa de algumas dessas terapias. Conclusão: Muitas abordagens imunoterápicas ainda são experimentais e sua aplicação abrangente ainda apresenta-se incerta, contudo, os resultados obtidos pelos estudos clínicos demonstram a animadora perspectiva ao redor desse novo horizonte no combate ao câncer.