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A prevalência de cefaleia e fatores psicossociais associados em estudantes de medicina no Ceará
Author(s) -
Anderson Ferreira Carneiro,
Pedro Gomes Cavalcante Neto,
José Francisco Igor Siqueira Ferreira,
Beatrice Facundo Garcia,
Francisco De Assis Costa Silva,
Paulo Roberto Lacerda Leal
Publication year - 2019
Publication title -
revista de medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-9836
pISSN - 0034-8554
DOI - 10.11606/issn.1679-9836.v98i3p168-179
Subject(s) - humanities , physics , psychology , medicine , philosophy
Introdução: A cefaleia é uma afecção que impacta negativamente a qualidade de vida da pessoa. O curso de medicina é reconhecidamente um gerador de esgotamento e, de acordo com a literatura, fatores estressantes são mais comuns em alunos de medicina que na população em geral, podendo desencadear a cefaleia. Esses fatores estressores podem ser intensificados em períodos que antecedem as provas devido a mudanças nos hábitos de sono e de estudo, havendo uma possível relação com o surgimento de cefaleias primárias. Objetivo: Avaliar a prevalência de cefaleia primária nos estudantes de medicina (EM) em períodos de provas e relacionar com fatores psicossociais. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, baseado na aplicação de dois questionários a uma amostra de 219 EM do 1º ao 8º semestre de uma universidade no interior do Ceará. Um questionário relacionou a cefaleia com fatores psicossociais em períodos de provas. O segundo questionário: HSQ-DV, foi utilizado para o diagnóstico de enxaqueca e cefaleia do tipo tensional (CTT). Resultados: 98% dos EM relataram já ter sentido cefaleia. A prevalência de CTT e enxaqueca encontradas foi de 61,9% e 18,1%, respectivamente, dados maiores que a média para a população geral. Estudantes com enxaqueca têm mais crises antes de provas, se automedicam mais, ingerem mais psicoestimulantes, são mais ansiosos, mais depressivos, mais sedentários, mais estressados e dormem menos que aqueles com CTT. Conclusão: De fato, os EM são um grupo de risco para o desenvolvimento de cefaleias, merecendo, portanto, uma maior ênfase de pesquisas científicas sobre as cefaleias primárias neste grupo.

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