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Prevalência de hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário em mulheres na pós-menopausa
Author(s) -
Camila Varotto Baroncini,
Thalles Pereira Regalado,
Victória Zeghbi Cochensk Borba,
Carolina Aguiar Moreira
Publication year - 2018
Publication title -
revista de medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-9836
pISSN - 0034-8554
DOI - 10.11606/issn.1679-9836.v97i4p379-384
Subject(s) - medicine , gynecology , vitamin d and neurology
Introdução: A vitamina D e o paratormônio (PTH) são os principais moduladores do metabolismo mineral, contribuindo para homeostase do cálcio e fósforo. Considera-se como insuficientes níveis séricos abaixo de 30 ng/mL de 25-hidroxi-vitamina D [25(OH)D] e deficientes quando abaixo de 20 ng/mL. Tal deficiência também ocasiona aumento da secreção de PTH e, assim, há aumento da desmineralização óssea. Este estudo visa avaliar os níveis séricos de 25(OH)D em mulheres na pós-menopausa e correlacioná-los com as concentrações de PTH e a densidade mineral óssea (DMO). Materiais e métodos: Foram coletados dados clínicos, laboratoriais e densitométricos de 114 mulheres na pós-menopausa que participaram de estudo clínico prévio. As pacientes incluídas apresentavam diagnóstico de osteopenia ou osteoporose sem tratamento prévio. A análise estatística foi realizada pelo software Statistica - Statsoft®. Resultados: As pacientes foram classificadas em osteoporóticas 82,9% (n=92) e osteopênicas 17,1% (n = 19). A média dos valores de 25(OH)D encontrada foi 26,21 ± 9,69 ng/mL. Identificou-se deficiência (16,05 ± 2,81 ng/mL) em 32,4% das pacientes (n = 37) e insuficiência (24,71 ± 3,18 ng/mL) em 33,3% (n = 38). Os valores de PTH apresentaram média de 53,7 ± 20,1 pg/mL. Destes, 25% (n = 29) apresentaram-se acima dos valores de referência. Os valores séricos de PTH correlacionaram-se negativamente com os valores séricos de 25(OH)D (p < 0,01; rho = -0.2971). Houve uma correlação negativa do T-score de colo de fêmur em duas situações: histórico de fraturas e no diagnóstico de fraturas de coluna (p < 0,01). Conclusão: Neste grupo de mulheres pós-menopausadas houve uma alta prevalência de hipovitaminose D, a qual se correlacionou negativamente com o PTH, não sendo observado relação com as estações do ano. Houve uma correlação entre a história de fraturas e a DMO, evidenciando que a DMO de fêmur pode predizer risco de fraturas em outros sítios.

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