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O uso do ATLS nos complexos traumas de artéria axilar, vencendo esse desafio – relato de caso e revisão da literatura
Author(s) -
Matheus Polly,
Marília Arrais,
Bruna Queiroz Coelho,
Gabriela Tognini Saba,
Rafael Vilhena de Carvalho Fürst,
Afonso César Polimonti,
João Antônio Corrêa
Publication year - 2014
Publication title -
revista de medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-9836
pISSN - 0034-8554
DOI - 10.11606/issn.1679-9836.v93i4p165-171
Subject(s) - medicine , humanities , art
INTRODUÇAO: O trauma das artérias subclávia e axilar é incomum, mas potencialmente grave. Os ferimentos penetrantes por projétil de arma de fogo e por arma branca constituem o mecanismo habitual. A complexidade anatômica torna desafiador o tratamento destas lesões. O seguimento adequado do protocolo ATLS é o principal responsável pelo bom prognóstico nos traumas de grande potencial de mortalidade como os traumas arteriais dessa topografia. O acesso para abordagem da artéria axilar depende da extensão e localização da lesão. Na maior parte dos casos, uma incisã o supra e/ou infraclavicular é suficiente para a abordagem entretanto o controle proximal da artéria subclávia pode ser necessário. Nesse caso, o acesso cirúrgico geralmente envolve a esternotomia mediana – para lesões do lado direito – e a toracotomia ântero- lateral para lesões do lado esquerdo. Neste contexto, o trauma da artéria axilar é uma lesã o desafiadora. Relata-se um caso singular que recebeu tratamento inicial de acordo com o protocolo ATLS com ligadura da artéria axilar. Métodos/Paciente: Este trabalho analisa a conduta cirúrgica e de trauma de um paciente do sexo masculino, 23 anos que deu entrada com ferimento por arma de fogo em topografia infra-clavicular esquerda e choque hipovolêmico. Na drenagem pleural houve saída de mais de 2000 ml de sangue submetendo-o à toracotomia e ligadura de artéria axilar. Foi encaminhado para serviço de atenção terciária e realizada a revascularizaçã o com enxerto de veia safena. RESULTADOS: A conduta de atendimento ao Trauma pelo ATLS foi realizada de maneira correta, com a rápida identificação de lesão grave com potencial elevado de morbimortalidade e necessidade de transferência que permitiu a revascularização do paciente alcançando um ótimo prognóstico com sobrevivência do paciente e manutenção da função do membro. CONCLUSÃO: As lesões de artéria axilar são graves, com potencial letal elevado e necessitam de um tratamento rápido e bem planejado. O paciente deve receber o tratamento inicial pelo protocolo ATLS com estabilizaçã o do quadro e posterior transferência tratamento definitivo se necessário.

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