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Metodologias ativas de ensino em saúde e ambientes reais de prática: uma revisão
Author(s) -
Lia Maria Bastos Peixoto Leitão,
Isabel Carvalho Vianna,
Ana Lúcia do Carmo Delmiro,
Josiane Pereira Leite da Cruz,
Paula Vitória Pereira Motoyama,
Manuel Sampaio Teixeira Filho,
Olívia Andréa Alencar Costa Bessa
Publication year - 2021
Publication title -
revista de medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-9836
pISSN - 0034-8554
DOI - 10.11606/issn.1679-9836.v100i4p358-365
Subject(s) - humanities , philosophy , psychology
Introdução: Diante da demanda para a elaboração de estratégias de ensino adaptadas para realidade atual, o conhecimento sobre metodologias ativas de ensino-aprendizagem tem grande valor, para a educação médica. Há diversos tipos de metodologias ativas e aquelas baseadas em casos-problema tem sido implementadas na graduação médica de forma mais precoce; apesar de ser parte integrante e necessária do currículo das instituições de ensino médico, não há consenso sobre sua forma de orientação, aplicabilidade e avaliação. Propõe-se revisar a literatura sobre as metodologias de ensino-aprendizagem em ambientes reais, conhecendo seus benefícios e a aplicações. Materiais e Métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura na qual foram incluídos 23 artigos e 1 capítulo de livro entre os anos 1992 e 2018, em língua portuguesa e inglesa, sendo exploradas as bases de dados PubMed, SciELO, Lilacs e Periódicos CAPES. Discussão: Os métodos propostos para orientação, avaliação e feedback são variados, adaptáveis e estão em constante modificação. “Preceptor em um minuto”, “O momento em cinco minutos” e “Método SNAPPS” são diferentes maneiras de discussão nesses cenários a fim de facilitar o processo de interação estudante-paciente-preceptor. Estratégias de aprendizagem em ambientes reais apresentam benefícios em relação ao aprendizado de conteúdos teóricos estritos, pois coloca o aluno em ambiente de atuação verídico e estimula a elaboração de raciocínio diagnóstico sistematizado, que exige a recuperação de conhecimentos prévios. Acredita-se que o profissional que seja formado com essas metodologias ativas terá um perfil de autonomia, autodidatismo e atitude profissional proativa e com base científica. Conclusão: Não há “regra prática” para inserção das metodologias ativas no currículo das universidades, seu uso deve ser adaptado à realidade e ao perfil de cada instituição. Ressalta-se que o professor/preceptor deve refletir sobre seus métodos de ensino, buscando entender sua metodologia e ressignificar a sua atuação, estimulando a busca de tarefas mais ativas e eficientes.

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