
Avaliação populacional do conhecimento sobre atendimento extra-hospitalar da parada cardíaca
Author(s) -
Giovanna Atafini Ribeiro Nogueira,
Miguel Antônio Moretti,
Isabela Corralo Ramos Etcheverria,
Thaina Altarejo Marina,
L.M.M. de Souza,
Philip Hoover,
Jhonny Vaz Marques,
João Fernando Monteiro Ferreira,
Antônio Carlos Palandri Chagas
Publication year - 2021
Publication title -
revista de medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-9836
pISSN - 0034-8554
DOI - 10.11606/issn.1679-9836.v100i3p238-245
Subject(s) - humanities , physics , political science , philosophy
Introdução: A morbimortalidade da parada cardiorrespiratória depende da eficácia do atendimento. O sucesso da ressuscitação aumenta se iniciada precocemente no local. Indivíduos desinformados e não capacitados podem prestar um atendimento inadequado aumentando os danos. Objetivo: avaliar se sexo, idade, escolaridade e profissão influenciam no conhecimento e nas atitudes do socorrista. Método: Pesquisa aplicada, com questionário do tipo aberto e fechado, quanti-qualitativo. Estudo transversal por amostra de conveniência, utilizada como reflexo de uma população, não probabilística. Resultado: Foram 319 questionários aplicados entre agosto e outubro de 2015. Homens 36%. Idade média 34,3+14,7 anos. Nível superior 55% e médio 40%. Homens e Mulheres dizem que sabem reconhecer um evento, mas os homens se sentem mais aptos (36% x 21,6% p=0,01), sabem o que fazer (51,2% x 38,2% p=0,02), pedem menos ajuda (27,9% x 40,4%) e checam mais sinais vitais (27,9% x 12,5%). Em relação à faixa etária aqueles entre 20 e 60 anos reconhecem menos eventos (40% x 24% p=0,02) e poucos sabiam como pedir ajuda corretamente. Pessoas com nível superior tinham maior capacidade de reconhecer uma parada (45%), mas isso não os diferenciou nos demais itens. Profissionais da área da saúde chamam menos por ajuda, e metade deles não sabe para qual número ligar. Conclusão: Homens, as pessoas mais velhas e as mais jovens estão mais bem preparados para atender uma parada, independente da escolaridade. E profissionais da área da saúde possuem um conhecimento pouco melhor que a população leiga.