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Estudo epidemiológico sobre meningite bacteriana no Brasil no período entre 2009 a 2018
Author(s) -
Amanda Freitas Teixeira da Silva,
Fernanda de Souza Valente,
Letícia Dias de Sousa,
Pauliane Nayara Maués Cardoso,
Maciel Alexandre da Silva,
Deivid Ramos dos Santos
Publication year - 2021
Publication title -
revista de medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-9836
pISSN - 0034-8554
DOI - 10.11606/issn.1679-9836.v100i3p220-228
Subject(s) - humanities , medicine , political science , philosophy
Introdução: A meningite é a ocorrência de processo inflamatório das meninges, podendo ser desencadeado por diversos agentes infecciosos ou não infecciosos; a etiologia bacteriana possui elevado potencial de morbimortalidade, o que contribui para a significância epidemiológica e a validade de esforços que busquem descrevê-la e quantificá-la. Objetivos: realizar estudo epidemiológico acerca dos casos notificados de meningite bacteriana no Brasil durante os anos de 2009 a 2018. Metodologia: estudo quantitativo e retrospectivo a partir de dados coletados no Sistema de Informações e Agravos de Notificação (SINAN) referentes ao período de 2009 a 2018, disponível nos Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS); informações obtidas: sexo, idade raça, evolução e estado de origem. Resultados: Foram notificados 52.926 casos confirmados por meio do SINAN no Brasil, entre 2009 e 2018, havendo tendência à redução no número de casos com o decorrer dos anos; as etiologias mais frequentes foram a pneumocócica (19,9%), a meningocócica (14,8%) e a tuberculosa (7,0%). Predominou o sexo masculino (59,6%), com maior acometimento em indivíduos menores de 10 anos de idade (35,2%), seguido de indivíduos entre 20 a 39 anos (21,1%), majoritariamente em brancos (44,5%), com evolução para alta (70,7%) e originários dos Estados do Sul e Sudeste brasileiro. Conclusão: Observou-se tendência à redução dos casos de meningite bacteriana, com discreto padrão oscilatório na incidência de meningite por pneumococo, e predominância em crianças menores de 10 anos, do sexo masculino, raça/cor branca, advindas do Sul e Sudeste brasileiro, que evoluíram para alta.

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