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Como a qualidade do sono e a ansiedade podem afetar estudantes que desejam cursar medicina - uma avaliação objetiva
Author(s) -
Beatriz Carolina Schuta Bodanese,
Amanda Kuster Roderjan,
Isabella Gil,
Kátia Sheylla Malta Purin
Publication year - 2021
Publication title -
revista de medicina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-9836
pISSN - 0034-8554
DOI - 10.11606/issn.1679-9836.v100i2p96-101
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
Introdução: O vestibular para ingresso em uma faculdade de medicina exige grande desempenho e dedicação do aluno. Além de competitividade, esse período gera muito estresse e privação de autocuidado. Os distúrbios do sono e níveis elevados de ansiedade podem impactar no desempenho físico, emocional e mental, reduzindo a qualidade de vida e influenciando fortemente na tomada de decisões. Objetivo: Analisar qualidade de sono e nível de ansiedade de jovens durante fase preparatória para ingresso no curso de medicina. Métodos: Pesquisa descritiva transversal com candidatos à vaga para graduação em medicina, em Curitiba-PR. Foram utilizados questionário sócio-demográfico, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e Inventário de Ansiedade Beck (BAI). Aplicada estatística descritiva, teste t de Student, teste qui-quadrado, teste de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e análise de variância. Resultados: Amostra com 470 pré-universitários, mulheres (81,9%), entre 18 a 20 anos (82,2%). Distúrbios de sono (IQSP>10) foram detectados em 48,1% dos estudantes e indícios de ansiedade grave em 49,1% (BAI). Não houve diferença significativa dos níveis de ansiedade entre os turnos manhã, tarde e noite (p>5%), porém 60,8% dos estudantes que apresentaram distúrbio do sono estudavam no turno vespertino. O sexo masculino apresentou significativamente mais distúrbio do sono (64,7%) quando comparado ao sexo feminino (44,4%). Contudo, as mulheres mostraram os maiores níveis de ansiedade, com ansiedade grave presente em 55% delas. Cerca de 19,4% desses jovens usavam medicamentos para dormir 3 ou mais vezes na semana; 22,2% apresentavam histórico de uso de drogas ilícitas e 7,4% faziam uso. Apenas 5,3% da amostra não apresentaram nenhuma dificuldade ao se manter entusiasmado nas últimas semanas. Conclusão: Indicadores de distúrbio do sono tiveram predomínio nos turnos da tarde e nos homens, enquanto indícios de ansiedade grave foi mais evidente em mulheres, sem interferência do turno de estudo. 

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