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Estudo imunológico e genético de 10 isolados do vírus da raiva de morcegos do Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil
Author(s) -
Carla da Silva Mota,
Fumio Ito,
Marlon Vicente Silva,
Go Sato,
Yuki Kobayashi,
Takuya Itou,
Takeo Sakai
Publication year - 2010
Publication title -
brazilian journal of veterinary research and animal science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.187
H-Index - 17
eISSN - 1678-4456
pISSN - 1413-9596
DOI - 10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2010.26851
Subject(s) - biology , microbiology and biotechnology
O presente trabalho visou estudar dez isolados de vírus da raiva de morcegos hematófagos e não-hematófagos do Estado do Rio de Janeiro em suas características genéticas quanto aos genes N e G. Além disso, estudou-se a resposta de camundongos vacinados com a vacina antirrábica produzida pela replicação da amostra Pitman-Moore em cultivo celular, frente ao desafio com estes isolados virais, utilizando-se um ensaio imunológico baseado no teste de potência NIH. A vacina antirrábica utilizada na imunização dos camundongos ofereceu proteção em mais de 80% dos camundongos vacinados com a diluição 1:5 da vacina, frente à maioria dos isolados. A análise filogenética do gene da proteína N apresentou um padrão de agregação dividido em variante de morcego hematófago e variante de morcego insetívoro, com todos os isolados de morcegos frugívoros Artibeus sp. tendo sido segregados com a variante característica de morcegos Desmodus rotundus. Foram observadas diferenças filogenéticas entre as variantes do vírus da raiva de morcego hematófago isoladas na Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro e aquelas isoladas nas Regiões Metropolitana e Sul do Estado. A substituição do resíduo ácido aspártico por ácido glutâmico na posição 118, encontradas na caracterização genética da proteína G dos isolados 704/97BR-DR e 151/98BR-DR, permite inferir que esta posição esteja relacionada à antigenicidade viral. Não foram observadas diferenças genéticas temporais entre os isolados estudados. A vacina antirrábica utilizada ofereceu proteção satisfatória contra a maioria dos isolados estudados.

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