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Emprego experimental da poliuretana derivada de óleo de mamona (Ricinus communis L: ) em implantes lamelares, interlamelares e penetrantes na córnea de coelhos
Author(s) -
Adriana Morales,
Paulo Sérgio de Moraes Barros,
José Barbieri Neto,
Gilberto Orivaldo Chierice,
Salvador Claro Neto,
Elton Migliati
Publication year - 2005
Publication title -
brazilian journal of veterinary research and animal science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.187
H-Index - 17
eISSN - 1678-4456
pISSN - 1413-9596
DOI - 10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2005.26451
Subject(s) - ricinus , physics , humanities , microbiology and biotechnology , nuclear chemistry , chemistry , art , biology , biochemistry
Há muito que se estudam métodos e materiais reparadores de córnea, em busca de uma melhor reposição tecidual e, principalmente, manutenção ou recuperação da visão. A pesquisa de novos biomateriais tem permitido produzir próteses capazes de desempenhar a função requerida, sem reação importante. Conhecendo-se os bons resultados obtidos com a utilização da poliuretana vegetal derivada de óleo de mamona (Ricinus communis L. ) em vários procedimentos, estudou-se sua implantação, em forma de membrana, na córnea, objetivando oferecer novo material para a reparação de lesões corneanas e a confecção de ceratopróteses biologicamente inertes. Utilizaram-se 28 coelhos, divididos em dois grupos (G1 e G2) e estes em subgrupos para avaliações de implantes lamelares e interlamelares aos 2, 7, 15, 30, 60 e 120 dias, e implantes penetrantes, aos 2, 7, 15, 30 e 60 dias de pós-operatório. Estudaram-se parâmetros como neovascularização, inflamação, transparência de córneas e implantes, bem como a aderência e viabilidade destes, através de exames oculares, e histopatológicos à microscopia óptica. Observou-se reação inflamatória branda em todos os períodos. Os implantes lamelares e penetrantes permitiram reparação da córnea e manutenção da integridade dos globos oculares, embora sofressem deiscência entre 5 e 28 dias de pós-operatório. Concluiu-se pela boa biocompatibilidade do material e pela possibilidade de empregar-se o polímero na reparação corneana e, possivelmente, em ceratopróteses.

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