z-logo
open-access-imgOpen Access
A perfectibilidade segundo Rousseau
Author(s) -
Mauro Dela Bandera Arco Júnior
Publication year - 2019
Publication title -
cadernos de ética e filosofia política
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-806X
pISSN - 1517-0128
DOI - 10.11606/issn.1517-0128.v1i34p132-142
Subject(s) - philosophy , humanities
O homem do puro estado de natureza começa sua existência “por funções puramente animais”. De fato, o esforço de Rousseau na primeira parte do Discurso sobre a desigualdade consiste em quase “animalizar” o ser humano, tornando-o incapaz de realizar certos tipos de operações que o homem social ou socializado (dotado de um aparelho mental já desenvolvido) pode efetuar. No entanto, apesar de animalizado, o homem conserva sua dignidade própria e sua natureza exclusiva. O autor jamais reduz o comportamento humano ao animal. O objetivo do presente artigo é investigar o caráter desta natureza exclusiva e mostrar que, ao contrário do que sustentam alguns intérpretes, a perfectibilidade (signo de distinção humano) já atua no puro estado de natureza. Nesse sentido, não podemos encará-la como uma simples virtualidade nem como uma faculdade em potência.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here