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As regras do jogo da morte encefálica
Author(s) -
Juliana Lopes de Macedo
Publication year - 2016
Publication title -
revista de antropologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.282
H-Index - 8
eISSN - 1678-9857
pISSN - 0034-7701
DOI - 10.11606/2179-0892.ra.2016.121932
Subject(s) - humanities , philosophy
Em 1968 a comunidade médica internacional cunhou o conceito “morte encefálica” que passou a ser utilizado para diagnosticar pacientes que, até então, se encontravam na condição do que se conhecia como “coma irreversível”. A partir desse momento, quando o cérebro não apresentasse mais nenhuma atividade biológica, porém, o coração permanecesse em funcionamento, estar-se-ia diante de um caso de morte encefálica. Para a medicina, isso implicou a possibilidade da realização de remoção de órgãos para cirurgias de transplantes, mas, além disso, também representou uma nova maneira de conceber a morte. O presente artigo analisa, a partir da realização de entrevistas com roteiro semiestruturado entre médicos envolvidos neste contexto, o processo de diagnóstico de morte encefálica e a negociação que se estabelece entre os diferentes atores sociais envolvidos neste processo de definição de morte.

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