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Tecendo o mundo e as origens da vida como a conhecemos: noções de crescimento, fabricação e reprodução nos mitos de origem yukpa
Author(s) -
Ernst Halbmayer
Publication year - 2016
Publication title -
revista de antropologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.282
H-Index - 8
eISSN - 1678-9857
pISSN - 0034-7701
DOI - 10.11606/2179-0892.ra.2016.116915
Subject(s) - humanities , philosophy , art
Este artigo aborda o sentido da vida entre os Yukpa tal como descrito e verbalizado em seus mitos de origem. Os mitos yukpa transmitem conhecimentos particularmente conceitualizados sobre os processos vitais, em parte concebidos como uma forma de arte que requer grande habilidade,  e sobre as transformações que criam as condições e as formas da vida como a conhecemos. Ao focalizar os processos que criam a vida como ela é conhecida hoje, os processos vitais do crescimento, da fabricação e da reprodução são identificados e diferenciados. Argumenta-se que os processos vitais entre os Yukpa ultrapassam a reprodução biológica e autorreferenciada das diferentes espécies, e também as atividades instrumentais da fabricação.  A vida é conceitualizada seja como uma atividade relacional espacializada e continuamente localizada, seja como transformações metamórficas cíclicas.  Da perspectiva localizada, que consiste em sair ou desaparecer de uma atividade relacional, estão as formas de morrer ou nascer. A vida nesse sentido metamórfico inclui a existência continuada em mundos coexistentes. Um fim definitivo da vida ocorrerá apenas se estas transformações metamórficas e cíclicas chegarem a um termo.

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