
Correlação entre estabilização central do tronco e valgo dinâmico do joelho em atletas de futsal e futebol
Author(s) -
Camile Ludovico Zamboti,
Luana Pezarini Mazzer,
Ariobaldo Friselli,
Jayne Maria Borin,
Christiane de Souza Guerino Macedo
Publication year - 2019
Publication title -
revista brasileira de educação física e esporte
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-4690
pISSN - 1807-5509
DOI - 10.11606/1807-5509201900040561
Subject(s) - medicine , physics , humanities , gynecology , art
Acredita-se que o aumento de estabilidade e controle neuromuscular do complexo lombo-pélvico-quadril diminui o risco de lesões no joelho, entretanto os resultados de estudos atuais apresentam divergências. O objetivo deste estudo é averiguar a correlação entre estabilização central e valgo dinâmico do joelho em atletas. A amostra total foi composta de 20 atletas (6 de futsal feminino e 14 de futebol masculino), que foram aleatorizados para a sequência de realização dos testes. Todos foram submetidos ao Bridge Prone Test (BPT) e Step Down Test (SDT), para análise da estabilidade central e valgo dinâmico do joelho, respectivamente. No BPT foram orientados a sustentar a posição de prancha em prono pelo maior tempo possível, três repetições com descanso de um minuto entre elas, considerado o tempo em segundos. Para o SDT os atletas foram posicionados sobre a plataforma de 20 centímetros, com três marcadores reflexivos e realizaram 10 movimentos de flexão do joelho em apoio unipodal, considerou-se a posição do joelho em apoio para a análise. O SDT foi filmado e analisado pelos softwares Virtual Dub® e ImageJ®,e para análise estatística utilizou-se os testes Shapiro Wilk, Mann Whitney U e teste de Correlação de Spearmann, com nível de significância de 5%, por meio do SPSS 20. Obteve-se como resultados, diferença quando comparado o desempenho em prancha ventral entre o grupo feminino e masculino (p= 0,028). Entretanto, quando considerado a prancha e o valgo dinâmico apresentou-se fraca correlação (r=0,109), como também quando separados sexo masculino (r= 0,279) e feminino (r= 0,198). Conclui-se que houve fraca correlação entre a estabilização do tronco e o valgo dinâmico no joelho nos atletas avaliados, porém observou-se diferença a favor do grupo masculino no BPT.