
Os comportamentos de risco para os transtornos alimentares atenuam a agilidade e a impulsão vertical em atletas de esportes de combate?
Author(s) -
Leonardo de Sousa Fortes,
Saulo Fernandes Melo de Oliveira,
Lilyan Carla Vaz Mendonça,
Geraldo José Santos Oliveira,
Pedro Pinheiro Paes,
António Manuel Fonseca
Publication year - 2017
Publication title -
revista brasileira de educação física e esporte
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-4690
pISSN - 1807-5509
DOI - 10.11606/1807-5509201700040721
Subject(s) - psychology , multivariate analysis of variance , test (biology) , mathematics , statistics , paleontology , biology
Desconhece-se a relação entre desempenho físico e comportamentos de risco para os transtornos alimentares (CRTA). O objetivo foi comparar a agilidade e a impulsão vertical entre atletas de esportes de combate do sexo masculino com e sem risco para os transtornos alimentares. Participaram 113 atletas com idade entre 12 e 36 anos. O Eating Attitudes Test (EAT-26) foi utilizado para avaliar CRTA. Utilizou-se o teste vai-e-vem (5 metros) para avaliar agilidade. O teste de impulsão vertical foi utilizado para avaliar a potência anaeróbia de membros inferiores. Conduziu-se análise multivariada de covariância (MANOVA) para comparar os testes motores em função das classificações dicotômicas do EAT-26. Os resultados indicaram diferença estatisticamente significante da impulsão vertical entre atletas com (Média=2,50m) e sem risco (Média=2,58m) para os transtornos alimentares (F(2, 111)=12,34; p=0,041). Os achados não apontaram diferenças para a agilidade entre atletas com (Média=20,57 segundos) e sem risco (Média=20,34 segundos) para os transtornos alimentares (F(2, 111)=2,57; p=0,22). Concluiu-se que os comportamentos de risco para transtornos alimentares estiveram relacionados com o menor desempenho na impulsão vertical em atletas de esportes de combate do sexo masculino, fato não replicado para a agilidade.