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“Eu escrevo o quê, professor (a)?”: notas sobre os sentidos da classificação racial (auto e hetero) em políticas de ações afirmativas
Author(s) -
Ana Paula Mendes de Miranda,
Rolf Ribeiro de Souza,
Rosiane Rodrigues de Almeida
Publication year - 2020
Publication title -
revista de antropologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.282
H-Index - 8
eISSN - 1678-9857
pISSN - 0034-7701
DOI - 10.11606/1678-9857.ra.2020.178854
Subject(s) - humanities , political science , philosophy , art
O artigo pretende problematizar como a regulamentação das cotas raciais - positiva como política pública de ação afirmativa ao reconhecer o racismo como estruturante das desigualdades no país – tem se revelado uma tecnologia social fundada na suspeição sistemática, gerando insegurança jurídica nas avaliações dos “pardos”, assim como o ressurgimento de critérios fenotípicos, procedimentos considerados legítimos para assegurar o direito a vaga na universidade pública, podendo resultar em um não-lugar para negros de pele clara.  As análises baseiam-se nos procedimentos da Universidade Federal Fluminense durante a matrícula de aprovados no SISU em 2018 para cumprir a Lei nº. 12.990/2014 e Orientação Normativa nº 3, de 01/2016, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão que instituíram a obrigatoriedade de comissões de aferição de candidatos autodeclarados negros e indígenas.

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