z-logo
open-access-imgOpen Access
Il biennio nero: fascismo, antifascismo e violência política
Author(s) -
Leandro Galastri
Publication year - 2019
Publication title -
tempo social
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.449
H-Index - 10
eISSN - 1809-4554
pISSN - 0103-2070
DOI - 10.11606/0103-2070.ts.2019.157702
Subject(s) - humanities , political science , art
Logo após a experiência operária das lutas do chamado Biennio rosso (Biênio vermelho) na Itália entre 1919 e 1920, surgiram várias organizações armadas de ex-combatentes da Grande Guerra, trabalhadores e trabalhadoras com o objetivo de resistir às violentas incursões dos esquadrões fascistas contra os setores populares tanto na cidade quanto do campo. O Biennio nero (1921-1922), que marcaria a ascensão fascista até a Marcha sobre Roma e a chegada ao poder de Benito Mussolini, conheceria, no entanto, alguns episódios de vitória popular em armas contra o fascismo num ambiente de guerra civil. A organização protagonista dessa resistência operária armada pelo território italiano foram os Arditi del popolo. O artigo pretende acompanhar esse período de forma sucinta, com a ajuda de recente historiografia italiana, para contextualizar e apresentar a análise de Gramsci sobre tal experiência histórica, tanto em seus textos publicados à época no L’Ordine Nuovo, quanto posteriormente, em suas reflexões carcerárias. A hipótese é que, embora tenha aprofundado, no cárcere, sua análise teórica das relações político-militares de classe, Gramsci nunca mudou de ideia sobre a necessidade de os grupos subalternos organizarem formas de resistência “ilegais”, fora da institucionalidade vigente, como parte da luta de hegemonias.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here