OS JOGOS ELETRÔNICOS NO PROCESSO DE COGNIÇÃO DE SURDOS

Hoje, com o aprimoramento tecnológico, convivemos com uma sociedade complexa, com relação às formas de tratamento dos conteúdos informacionais e comunicacionais. Com este artigo pretende‐se discutir quais linguagens devem ser utilizadas para atender essa demanda, particularmente no processo de cognição, onde se quer refletir sobre os letramentos digitais e o processo de inclusão dos sujeitos surdos e de sua interação com as tecnologias. A necessidade dessa reflexão acontece quando se observa que os jovens surdos fazem leitura da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais e das imagens e, de modo diferenciado dos jovens ouvintes, reconhecem padrões de informação e comunicação nesses jogos. As referências metodológicas utilizadas foram: a Teoria Semiótica de Peirce para a interpretação das imagens e as reflexões sobre a natureza humana na Cultura de Vigotski. Neste processo de observação identificamos que a interação entre os sujeitos surdos e os jogos eletrônicos ainda proporcionam poucas oportunidades de aprendizagem.