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MEDIAÇÃO DA ATENÇÃO EM GRUPO DE APOIO EDUCACIONAL
Author(s) -
Nakayama Antonia Maria,
Boscolo Dulcineia,
Gervai Solange,
Navarro Lisienne
Publication year - 2016
Publication title -
journal of research in special educational needs
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.543
H-Index - 27
ISSN - 1471-3802
DOI - 10.1111/1471-3802.12205
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
A atenção está presente na criança desde seus primeiros contatos com o mundo, provocando sua relação com o ambiente e com o ser humano responsável por seus cuidados, promovendo seu desenvolvimento psicológico cultural. O crescente índice de diagnósticos de crianças e adolescentes com Transtorno de Déficit de Atenção ‐ TDA ‐ tem provocado a reflexão crítica de educadores e psicólogos a respeito do processo de atenção considerado como distúrbio, desconsiderando a diversidade dos educandos. Os estudos de Vygotski têm inspirado autores que identificam no enfoque histórico‐cultural a possibilidade de melhor compreender as dificuldades de sujeitos em seu processo de desenvolvimento, bem como na atenção necessária para sua estimulação. Estão incluídos neste tema autores como OLIVEIRA and (1997); MALUF and SOUZA (2000) e BEATÓN (2005). Com o objetivo de compreender o processo de mediação da atenção em crianças com diagnóstico de Distúrbio de Déficit de atenção, o presente estudo se fundamenta em uma investigação realizada por VYGOTSKI (2012) e descrita em seu livro Obras escogidas III , a partir do jogo “Perguntas e respostas” replicada em um projeto de extensão comunitária de apoio educacional com duas crianças diagnosticadas com Distúrbio de Déficit de Atenção. Tal projeto pertence a uma universidade particular localizada em um município da zona metropolitana oeste de São Paulo, Brasil, com a coordenação de um aluno do Curso de Pedagogia e um aluno do Curso de Psicologia, em oficinas semanais realizadas no decorrer de um semestre. Os resultados parciais apontam para a contradição entre o resultado da aplicação do teste e a queixa escolar, que não leva em consideração as diferenças das crianças quanto a sua maneira de compreender o mundo e aprender.