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AVALIAÇÃO E EDUCAÇÃO ESPECIAL EM SÃO CARLOS
Author(s) -
TannúsValadão Gabriela,
Mendes Enicéia Gonçalves,
D'Affonseca Sabrina Mazo,
Aragon Carmelina Aparecida,
Ripari Rebeca
Publication year - 2016
Publication title -
journal of research in special educational needs
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.543
H-Index - 27
ISSN - 1471-3802
DOI - 10.1111/1471-3802.12148
Subject(s) - humanities , political science , philosophy , sociology
A política educacional brasileira prevê que a escolarização de estudantes com deficiência seja realizada em classes comuns de escolas regulares e que esses alunos tenham direito ao atendimento educacional especializado (AEE) nas salas de recursos multifuncionais (SRM). A investigação chamada “Observatório Nacional de Educação Especial (Oneesp) de um estudo em rede nacional sobre o programa de implementação das SRM, 2010 a 2014, enfocou três eixos para avaliar essa política: (a) o processo de avaliação do aluno da SRM (para identificação, planejamento e desempenho), (b) a formação inicial e continuada dos professores que atuam nas SRM, e (c) organização e funcionamento das SRM. A partir da metodologia de pesquisa colaborativa, 203 pesquisadores de 16 estados brasileiros desenvolveram um estudo baseado em: (a) Sessões de entrevistas com grupos focais formado por professores de SRM de 56 municípios, (b) entrevistas com 36 gestores municipais da educação inclusiva e uma (c) pesquisa on‐line nacional preenchida por cerca de 1200 professores de SRM. Este artigo é um recorte da pesquisa realizada no município brasileiro chamado São Carlos localizado no estado de São Paulo sobre o eixo a). No total foram realizados 8 encontros temáticos sobre as políticas públicas de AEE nas SRM sendo que este excerto descreve, analisa e discute dois encontros sobre avaliação pelo qual foram utilizadas as técnicas de pesquisa colaborativa de descrição, informação e confrontação sobre o tema. Os resultados indicam, ainda, que muito do que se faz a título de Plano de AEE nesta rede centra‐se no planejamento das ações do professor da SRM, ou no AEE, enquanto que não aparece a relação com o ensino ofertado em classe comum. A avaliação do desempenho do aluno, por outro lado, também sofre com esse divórcio entre o ensino na SRM e na classe comum, e as práticas adotadas de avaliação para atribuir conceitos, para aferir desempenho em avaliações de larga escala, e para decidir se o aluno deve ou não ser promovido, são muito variadas, o que indica a falta de diretrizes claras sobre como monitorar o desempenho do aluno na escola comum. Neste contexto, onde muito ainda precisa ser definido e discutido, pretendeu‐se mostrar que as estratégias de formação devem impulsionar a reflexão crítica dos professores sobre suas práticas, sendo que a pesquisa colaborativa, quando bem conduzida, pode atingir esses objetivos de mobilizar crenças, saberes e opiniões que embasam as práticas dos professores.

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