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Prevalência de complicações associadas à colocação de piercings orais
Author(s) -
Andreia Simões,
Maria Conceição Manso,
Ricardo Faría Almeida,
Mónica Morado Pinho
Publication year - 2014
Publication title -
revista portuguesa de estomatologia, medicina dentária e cirurgia maxilofacial
Language(s) - English
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.144
H-Index - 8
eISSN - 1647-6700
pISSN - 1646-2890
DOI - 10.1016/j.rpemd.2014.10.003
Subject(s) - medicine , gynecology , dentistry
ResumoObjetivosDeterminar a prevalência de complicações/alterações associadas à colocação de piercings orais; Conhecer a prevalência das localizações dos piercings; Comparar a perceção do utilizador do piercing e a do investigador, relativamente a alterações gengivais.MétodosEstudo observacional, transversal; Amostra de conveniência: 109 piercings observados em 82 indivíduos com idades compreendidas entre os 14 e os 30 anos pertencentes à Escola Artística de Soares dos Reis no ano letivo 2012/2013 e indivíduos de quem os autores tinham conhecimento de possuírem piercings orais. Os participantes preencheram um questionário e foram submetidos a um exame clínico por um examinador. Dados analisados recorrendo aos testes Qui‐quadrado, Fisher e teste‐t (α=0,05).ResultadosNa amostra (76,8% género feminino), a idade média é de 20,2 (±4,1) anos, sem diferença significativa por género (teste‐t, p<0,05). Observou‐se 109 piercings orais em 82 indivíduos e determinou‐se uma prevalência de complicações e/ou alterações de 63,3% (IC95%: 54,3%‐72,3%). A recessão gengival estava presente em 39,4% dos piercings, fraturas dentárias observou‐se em 11,9%, depressão labial 9,2%, depressão na mucosa 3,6%, inflamação 2,8%, edema do freio labial 1,8%, quelóide 1,8%, depressão na língua 0,9%, edema da língua 0,9%, hiperplasia no lábio 0,9%, lesão no palato 0,9%, mobilidade dentária 0,9% e laceração 0,9%.ConclusõesDentro das limitações do nosso estudo podemos concluir que 63,3% dos piercings observados apresentava algum tipo de complicação e/ou alteração associada.O piercing mais prevalente estava colocado no lábio. Deteta‐se uma associação entre a observação de recessão gengival (investigador) e a não sensação de alteração ao nível da gengiva (participante).AbstractObjectivesTo determine the prevalence of complications/changes associated with the placement of oral piercings; Get to know the locations of the prevalence of oral piercings; Compare the perceptions of the user and the investigator regarding gingival changes.MethodsObservational and cross‐sectional study. Convenience sample: 109 piercings seen in 82 individuals aged between 14 and 30, studying in Escola Artística Soares dos Reis during the academic year 2012/2013, and also individuals who have oral piercings known by the authors. Participants filled a questionnaire and were submitted to an oral examination. Data was analysed using Chi‐square, Fisher and t‐test (α=0.05).ResultsThe sample (76.8% females) average age (±SD) is 20.2 (±4.1) years, with no significant difference by gender (t‐test, p<0.05). We observed 109 oral piercings in 82 individuals and determined the prevalence of complications and/or changes associated with placement of oral piercings 63.3% (95%CI:54.3%‐72.3%). The gingival recession was present in 39.4% of the observed piercings, dental fractures were observed in 11.9%, 9.2% lip depression, mucosa depression 3.6%, inflammation 2.8%, edema of the labial frenulum 1.8%, keloid 1.8%, 0.9% tongue depression, tongue edema 0.9%, 0.9% hyperplasia on the lip, palate injury in 0.9%, 0.9% tooth mobility and 0.9% laceration.ConclusionWithin the limitations of our study we can conclude that 63.3% of the observed piercings have complication/changes associated. The most common piercing procedure is the lip piercing. There is an association between the observation of gingival recession (researcher) and the lack of feeling of change at the level of the gingiva (subject)

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